Trabalho remoto gera economia de R$ 691,9 milhões ao governo

Cristiano Heckert

O levantamento foi divulgado, nesta quinta-feira (3/9), pelo Ministério da Economia (ME), que analisou a diminuição dos gastos em cinco itens de despesa. Entre eles, estão “Diárias, Passagens e Despesas com Locomoção”, “Energia elétrica” e “Água e Esgoto”.

A economia de R$ 691,9 milhões foi constatada, dentre outros fatores, pelo trabalho remoto de boa parte dos servidores públicos entre abril e julho de 2020.

“O Ministério tem observado reduções expressivas nas despesas de custeio nos últimos meses e cada real economizado em gastos administrativos pode ser investido em áreas finalísticas. Nós monitoramos essas despesas para saber onde investir na modernização dos processos”, disse o secretário de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do ME, Cristiano Heckert.

Além dos itens citados, o levantamento do Ministério levou em consideração também despesas com “Serviços de cópias e reproduções de documentos” e “Comunicação em geral”:

“A experiência do trabalho remoto durante a pandemia demonstrou que muitas atividades podem ser realizadas sem prejudicar o atendimento aos cidadãos”, complementou Heckert. 

Teletrabalho
Na última terça-feira, (1/9), entrou em vigor a Instrução Normativa nº 65, que estabelece orientações para a adoção do regime de teletrabalho nos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec) – do qual, atualmente, cerca de 200 órgãos fazem parte. 

“Além de reduzir os custos da máquina pública, o teletrabalho vai contribuir para reter os talentos, gerando benefícios àqueles que participarem do programa de gestão, especialmente no que se refere à motivação e à qualidade de vida dos servidores”, afirmou o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Wagner Lenhart. 

Além de servidores efetivos, poderão participar do programa ocupantes de cargos em comissão, empregados públicos e contratados temporários. Cada órgão definirá, a partir de suas necessidades, quais atividades poderão ser desempenhadas a distância. Caberá ao dirigente máximo de cada Pasta autorizar a implementação do programa.

*Fonte: Ministério da Economia.