Por favor, privatizem a “área de privatizações” do Ministério da Economia

O Jornal Valor Econômico publicou ontem (18) uma informação, dando conta que o Ministério da Economia já bateu o martelo por vender a Telebras. Só que terá de continuar atropelando a competência legal do Ministério das Comunicações conferida pela LGT – Lei Geral de Telecomunicações.

Segundo a reportagem, o Ministério da Economia está preparando os termos de um decreto, que retiraria do Ministério das Comunicações essa competência legal para conduzir eventual processo de venda da estatal. Se de fato isso ocorrer, a questão terá de acabar sendo avaliada pelo Supremo Tribunal Federal. Isso, óbvio, se Fabio Faria decidir que o assunto é de competência do Ministério do Twitter, digo, das Comunicações.

Já sobre os cenários futuros da Telebras traçados pela equipe da secretaria do Ministério da Economia responsável pelo processo de desestatização, só mostra o nível de indigência mental que abunda por lá. São cinco cenários traçados pelos gênios de Salim Mattar, o que significa que chutaram todas as hipóteses possíveis para não errar:

1 – vende tudo,

2 – esquarteja ativos (alguns ela nem tem como. Por exemplo: a rede de fibras ópticas do seu backbone é alugada na Eletrobras)

3 – vende parte do capital para um sócio otário que tenha grana,

4 – extingue a empresa ou,

5 – mantém tudo como está.

Só que neste último caso os gênios precisam resolver o problema que criaram ao torná-la “dependente” do Orçamento Geral da União. Um simples probleminha para a Telebras que tem capital em bolsa. O que não dá é a empresa continuar com R$ 800 milhões em caixa e não poder investir, simplesmente porque os gênios mudaram a natureza jurídica dela.

*Sério, o meu intelecto não teria conseguido chegar a tantas hipóteses possíveis como esses gênios abandonados por Salim Mattar conseguiram chegar.

Porém, não teria deixado de fora a hipótese que considero a mais benéfica para o país: privatizar essa turma tal como ocorreu com o “chefe”. Não servem para nada, consomem salários e recursos do Ministério da Economia (inclusive os da FAB), para no final produzirem alguns “PowerPoint” duvidosos pra vazar para o Valor (sim, estou morrendo de ciúmes. hahahahaha)