Fenaj quer criar o “Bolsa Jornalista”

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) anunciou que não apoia a proposta contida no PL 2.630, para que o conteúdo jornalístico na Internet, que serve para o impulsionamento de publicidade nessas plataformas, seja remunerado pelos provedores de aplicações (Google, Facebook, Instagram YouTube, Twitter, etc).

A entidade defende a criação de um cartório, um “fundo”, que iria “proteger” a categoria desses tubarões. Ou seja, vamos criar um balcão de negócios, onde só os “amigos” ganhem algo e os desafetos fiquem chupando o dedo. Não querem o PL 2.630, que seria mais democrático, porque não querem a plataforma remunerando diretamente o jornalista, sem “atravessadores”.

Imaginem a briga de foice no escuro que será entre jornalistas espertalhões, num eventual processo eleitoral de escolha da diretoria que irá “gerir” esse fundo?

O que a Fenaj quer, e não confessa, é por as mãos nos R$ 1 bilhão que o Google oferece como “cala a boca” para os grandes jornais, rádios e TVs. Os pequenos, como eu, não verão nem os centavos desse dinheiro. Tentamos criar um grupo para discutir a emenda no PL 2.630 e fomos bombardeados pela própria federação. Por que será, né?

Dia 6 de outubro estão prometendo uma “Live” para explicar a proposta que se recusaram a conversar com quem não é da “tchurma” deles.