Faltou um último ‘adeus’ a Renato Guerreiro

Se a Anatel fosse presidida por um engenheiro, certamente diriam: “Coitado, ele não tem tarimba para essas  coisas”. Mas não é.

A Anatel é presidida por um Embaixador que, no mínimo, espero que tenha se lembrado de oferecer à família para  abrir o saguão da sede da agência para que fossem rendidas pelo setor e os funcionários, as últimas homenagens  àquele que foi o seu  fundador.

Espero que tudo não passe de um mal entendido e que a direção da Anatel não tenha se esquecido desta honraria. O  primeiro presidente da Anatel teve seu corpo velado numa pequena capela do Cemitério Campo da Esperança, em  Brasília. Depois será cremado a pedido da família fora da cidade, pois não há esse serviço naquele local.

Provavelmente daqui a algum tempo Guerreiro ganhará alguma plaqueta em algum auditório ou sala de reuniões da agência reguladora. Conheci pouco o presidente Renato Guerreiro, mas o suficiente para ter certeza que tal homenagem não o deixaria confortável.

* A Anatel de agora não é a mesma que ele criou e presidiu.