CCTCI derruba pela segunda vez a sessão que votaria pedido de audiência Serpro e Dataprev

Desta vez a desculpa é a audiência pública que está sendo realizada na Comissão de Educação, que estuda os cortes nas bolsas da Capes e do CNPq.

Mais uma vez a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, derruba a sessão em que seria votado o requerimento do deputado Marcio Jerry (PcdoB-MA), no qual pede a realização de uma audiência pública para debater as privatizações do Serpro e da Dataprev.

Desta vez a desculpa para o adiamento é a audiência que está sendo realizada na Comissão de Educação, que trata dos cortes nas bolsas dos cientistas do CNPq e da Capes.

Em que pese os esforços do deputado maranhense, há uma nítida falta de coordenação política que possa mobilizar os parlamentares da CCTCI para a votação do requerimento. E eu vou enumerar aqui o principal culpado por essa falta de coordenação:

VOCÊ, funcionário do Serpro e da Dataprev.

Podem me apedrejar pelo que vou escrever abaixo, podem me acusar de “estar levando grana de sindicato ou da Fenadados”, conforme prega o bolsominiom maluco Strappazzon, de quem não espero nada, nem arrependimento de fazer campanha para esse presidente analfabeto político.

Mas o principal motivo da falta de coordenação politica é a impossibilidade financeira dos sindicatos e, por consequência, da federação, no trabalho que já deveriam estar executando dentro do Parlamento.

Sem recursos, praticamente contando moedas, os sindicatos e a Federação estão impossibilitados de estarem aqui em Brasília atuando dentro do Congresso Nacional mobilizando os deputados e senadores, através das bancadas estaduais, para o enfrentamento que virá com a proposta de privatização das estatais de TI.

E essa falta de recursos se dá pela decisão de vocês mesmos de não contribuírem com o imposto sindical, aquela “fortuna” que vocês não aceitam que seja descontado no pagamento.

Eu entendo as razões de vocês de não quererem contribuir com os sindicatos, sou um crítico da maioria, principalmente o de Brasília, com quem não tenho o menor relacionamento, desde que um diretor foi denunciado por mim por se valer do imposto sindical para montar uma faculdade no interior de Goiás.

Mas o mundo mudou, ele foi expulso e a situação de agora requer representatividade da categoria. Então, ou vocês voltam para o sindicato, fiscalizem suas ações e cobrem resultados imediatos, ou juntam a grana e contratem um escritório de Lobby em Brasília.

A terceira possibilidade seria passar uma temporada por aqui. Não esperem e nem transfiram esse trabalho e responsabilidade somente para os funcionários da capital. Isso seria um absurdo.

*Aproveitem suas listas de discussão e repensem o assunto. Ainda há tempo de vencer uma batalha que mal começou, mas tende a engrossar lá na frente se o apoio popular às privatizações continuar crescendo com uma população que não tem a mínima ideia do trabalho e da importância de vocês.