PGR não explica novo aplicativo de mensagens que substituirá o Telegram

De forma educada, como se deve ser sempre, a Assessoria de Imprensa da Procuradoria Geral da República informa que não tem ninguém na área de Tecnologia da Informação que possa falar do “abandono compulsório” do Telegram pelos procuradores federais. Que a partir de agora estão “obrigados” a usar uma ferramenta criada em “casa” pelos técnicos, denominada “e-Space”.

O nome é muito bacaninha, coisa de gente grande. Tão grande, que bastou uma rápida pesquisinha no “pai dos inteligentes”, também chamado de “Google”, para descobrir ferramentas com a mesma atribuição e até o mesmo nome.

Por exemplo, temos uma na China que se chama “eSpace” e foi desenvolvida pela nossa injustiçada Huawei. Olha só que lindo.

Ou seja, nunca saberemos por que cargas d’água a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, acredita que os procuradores e os funcionários seguirão a sua determinação e somente se comunicarão por meio de um software criado pelos seus técnicos para substituir o Telegram.

*Pior: nunca saberemos por que ela acredita que estará plenamente segura com essa ferramenta “nativa”, coisa que achava que não estava quando usava as aplicações dos russos, dos chineses e dos americanos. (hahahahaha)