Não se faz negócio em Saúde, se o risco for jogar o país numa epidemia

Estou assistindo, calado, porque infelizmente a fonte é covarde e teme represália, o desmonte em sistemas de informática no Ministério da Saúde, que poderão jogar o Brasil, em breve, nas trevas de uma epidemia de dengue, sarampo, febre amarela, ou seja lá o que for.

Para colocar “parceiros” para dentro do ministério, os gestores da Saúde simplesmente estão descontinuando sistemas implantados nos últimos anos ou os serviços de manutenção deles. Assim, criam um ambiente de falta de “informações confiáveis” em meio a um “caos epidemiológico”, para justificar novos contratos, quem sabe: “emergenciais”.

São sistemas que fazem o mapeamento das principais doenças que podem provocar situações de epidemias no Brasil. Esses sistemas coletam informações com base no repasse delas pelos postos de saúde e hospitais em todo o país. A partir dessas informações, os gestores fazem um mapa completo com todas as doenças e traçam as melhores estratégias de combate.

Sem eles operando com 100% de confiabilidade, como atacar o problema? Pois os caras estão correndo esse risco para bancarem empresas “parceiras” em futuros contratos.

*Escândalo que, quando for à tona, seria o caso de por na cadeia quem se prestou a esse papel.