Sobre “estrategistas palacianos” e Doutores em Engenharia de Software

Enquanto se gasta R$ 13 mil na contratação de um aspone que será um “estrategista”, na Presidência da República…

A Fundação Universidade Federal do Pampa, no Rio Grande do Sul, anuncia um concurso público para preenchimentos de vagas. E uma delas é para Engenharia de Software.

O feliz vencedor desse concurso terá que comprovar os seguintes requisitos:

“1 – Graduação em Ciência da Computação ou Sistemas de Informação ou Engenharia da Computação ou Engenharia de Software ou Processamento de Dados ou Informática ou Computação ou Análise de Sistemas e;

2 – Doutorado em Ciência da Computação ou Sistemas de Informação ou Engenharia da Computação ou Engenharia de Software.

O concursado terá “40 horas semanais (DE)”, que eu suponho que seja “Dedicação Exclusiva”.

E, para tamanho desempenho acadêmico, tamanho currículo, tamanha dedicação na formação de futuros engenheiros de software brasileiros, a Universidade Federal do Pampa pretende exorbitar na gastança, prometendo pagar o estratosférico salário de R$ 4.463,93.

Sim, vou escrever para o leitor não se confundir: quatro mil, quatrocentos e sessenta e três reais e noventa e três centavos. Que será acrescido da exorbitante quantia de R$ 458,00 – pago a título de “auxílio alimentação”.

* Como dizia o ex-deputado José Múcio Monteiro, atual presidente do Tribunal de Contas da União, quando atuava no Congresso Nacional: “o mais bobo no Brasil voa de ré”.