Quando era para faturar as estatais prestavam

Diversos comentários sobre aquilo que eu escrevo nem sempre são favoráveis. Nem por isso acho que o interlocutor não tenha o direito de se expressar.

Porém, quando vejo grosseria gratuita, quando vejo incoerência entre o discurso e a prática, desse tipo de gente que acha que rede social serve pra isso, para agredir, respondo. Mas tento fazê-lo de forma inteligente.

Por exemplo, numa postagem sobre privatização do Serpro e da Dataprev, esta figura resolveu expor o seu pensamento sobre o tema. E produziu essa pérola:

Obviamente que, diante de um pensador nato, restou-me buscar informações dele para sabe em que nível deveria responder: se raso, muito raso, ou além do fundo do poço.

Vamos ao fundo do poço.

Sergio Reis tem em seu currículo aberto ao público as seguintes informações:

Posso concluir então que, em determinado período da vida profissional dele, as estatais provavelmente estiveram presentes. E certamente se teve contatos com essas empresas, é quase certo que sempre foi bem recebido.

Principalmente numa época em que a empresa para o qual trabalhava lidava com “comunas”, que estavam no poder.

Portanto, caro Sérgio Reis, se você não foi chutado da IBM, o que te levaria a pouco se importar com o que a sua opinião poderia causar para a imagem dela, recomendaria que você fosse mais cuidadoso ao expressar sua opinião em rede social.

Você não está mais na IBM, uma fornecedora de bens e serviços ao governo. Mas ainda ostenta com orgulho em sua página a sua passagem por lá, como forma de abrilhantar o seu currículo.

Não pega bem, então, que você saia atirando contra empresas estatais de forma tão rasteira, sabendo que a empresa que lhe deu o ganha pão ainda continua com contratos por lá.

*Não é ético, não é profissional. Não é sequer inteligente a sua atitude. A IBM certamente agradecerá pela sua conduta.