Graciosa saiu. E saiu para não ver o CPqD se tornar em aparelho político

imagesMais uma versão colhida por este Blog em meio ao anúncio da saída de Hélio Graciosa do comando do CPqD. Cansado de dar murro em ponta de faca com o governo, que lhe exige cargos para agradar a coalizão política (leia-se, o vice-presidente Michel Temer, do PMDB), Graciosa decidiu que é melhor curtir a vida e os netos (ou neto, não sei quantos).

Não há glosa contra o CPqD até onde fui informado há pouco. O que há é a pressão governamental pelo aparelhamento político da Fundação e, dada à resistência de Graciosa, o governo fechou a torneira dos investimentos em pesquisa.

O CPqD, pelo pouco que pude apurar estaria com um rombo financeiro de uns R$ 50 milhões, dinheiro que antecipou para pesquisas do seu orçamento próprio e depois não recebeu a parte prometida pelo governo.

* Sinto que essa saída de Graciosa ainda renderá muita confusão.