Compra centralizada de Office 365 gera economia de R$ 10,2 milhões

A contratação centralizada de suítes de escritório (Microsoft Office 365) gerou uma economia de R$ 10,2 milhões ao governo federal. Este número engloba a economia no preço final da licitação, que foi de R$ 4,7 milhões, e também a economia processual. A licitação, organizada pelo Ministério da Economia (ME), contou com a participação de 128 órgãos em 26 estados. A aquisição beneficiará hospitais, agências reguladoras, Institutos Federais de Educação (IFEs) e diversas unidades integrantes das Forças Armadas. O levantamento foi divulgado pelo ministério nesta terça-feira (1°/12).

“O ganho de escala com a publicação da Ata de Registro de Preços esta semana garantiu um valor mais baixo para os órgãos participantes. É mais um esforço para tornar o Estado mais eficiente e contribuir para o ajuste das contas públicas”, afirma o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do ME, Caio Mario Paes de Andrade.

Segundo ele, também houve uma economia processual. “Cada pregão eletrônico tem um custo de R$ 44 mil e, com este registro de preços, nós deixamos de realizar 127 licitações, o que resulta em R$ 5,5 milhões de economia processual”, complementa. O valor final da aquisição ficou em R$ 42 milhões. 

Para realizar a contratação, a Central de Compras do Governo Federal analisou os Planos Anuais de Contratação elaborados pelos órgãos para este ano. De acordo com os documentos, a categoria software é a segunda maior em termos de volume financeiro prevista para ser contratada em 2020, alcançando R$ 907 milhões distribuídos em mais de 2,6 mil contratações previstas.

“Estas licitações ocorreriam de forma individualizada por órgão, caso não houvesse as contratações centralizadas conduzidas pelo ministério para os itens de maior recorrência e volume financeiro”, disse o secretário de Gestão do ME, Cristiano Heckert.

Outros órgãos poderão aderir, de forma limitada, à Ata de Registro de Preços, disponível no portal do Ministério da Economia. 

*Fonte: Ministério da Economia.