Não tem “estatal” nos EUA?

Se olharmos pelo prisma do controle da informação e das definições da estratégia de uso da Tecnologia e das Comunicações, o modelo norte-americano é mais “estatal” que o brasileiro. Pois está voltado para a questão da “Defesa Nacional”.

E naquele país esse controle e definição de estratégia de TICs governamental está à cargo da DISA – Defense Information Systems Agency .

A grosso modo, a DISA é mais estatal que o próprio Serpro ou a Dataprev. No Brasil as duas empresas prestam serviços de TI ao governo, mas não tem o poder de interferir na estratégia tecnológica que for adotada por ele. São meras executoras de serviços demandados pelas diversas esferas governamentais.

No caso da DISA sua missão é ser o provedor tecnológico de toda a área de Defesa norte-americana, nos mínimos detalhes que envolvam as comunicações, sistemas e até a compra de equipamentos. E ela não só atende a área militar. Por exemplo, também atua como provedora de serviços de TICs para a Casa Branca, o Serviço Secreto e as demais agências de espionagem.

*É mais um exemplo de como o secretário das privatizações, Salim Matar, não entende nada da estrutura de governos, mas está pronto para desmantelar o do Brasil.